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Elixir da juventude? Cientistas rejuvenescem em 30 anos células de pele humana

11/04/2022

Pela primeira vez em toda a história foi possível o processo de rejuvenescimento da pele em 30 anos. As células da pele de uma mulher de 53 anos reestabeleceram funções similares a uma célula de 23 anos.

Saiba mais sobre este passo científico que pode mudar a forma como a população envelhecerá!

 

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Os cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, conseguiram rejuvenescer em 30 anos as células da pele de uma mulher de 53. Através da mesma técnica, eles acreditam que podem reproduzir os resultados com outros tecidos do corpo. A descoberta é importante para prevenir e tratar doenças que são relacionadas à idade como diabetes, doenças cardíacas e distúrbios neurológicos.
O estudo foi publicado na revista científica eLife por cientistas britânicos, alemães e portugueses do Instituto Babraham, de epigenética, em Cambridge. A base para essa descoberta foi a mesma técnica de reprogramação celular usada para criar, nos anos 90, a ovelha clonada Dolly, no Instituto Roslin.
A pesquisa ainda está em fase inicial, mas promete revolucionar a medicina regenerativa. “Conseguiremos identificar os genes específicos que rejuvenescem sem ter de reprogramar a célula”, contou Wolf Reik, principal autor do estudo e chefe da equipe do Instituto Babraham, em Cambridge. Porém, ainda há várias questões científicas a serem superadas antes de poder sair de seu laboratório e entrar na fase clínica.
A equipe de Reik usou a técnica IPS – Células tronco pluripotente induzidas (do inglês, induced pluripotent stem cells) em células da pele de uma mulher de 53 anos. Mas reduziu o banho químico de 50 dias, protocolo utilizado na técnica da Ovelha Dolly, para cerca de 12 dias. Dilgeet Gill, integrante da equipe, ficou surpreso ao descobrir que as células não haviam se transformado em células-tronco embrionárias, objetivo inicial — mas tinham rejuvenescido, se pareciam e se comportavam como as células da pele de alguém de 23 anos, mantendo as funções das células da pele, como produção de colágeno, por exemplo. Ou seja, alguns biomarcadores foram restaurados a “níveis mais jovens”.
Segundo ele, algumas das primeiras aplicações podem ser o desenvolvimento de medicamentos para rejuvenescer a pele de pessoas idosas em partes do corpo que foram cortadas ou queimadas — como forma de acelerar a cicatrização. Os pesquisadores demonstraram que isso a princípio é possível, mostrando que as células rejuvenescidas da pele se movem mais rapidamente em experimentos que simulam uma ferida.

Mas o que queremos saber também é: os esforços de pesquisa nessa área levariam a um método de regeneração do corpo como um todo, um elixir da juventude ou uma pílula antienvelhecimento?

De acordo com Reik, essa ideia não é completamente absurda.
A técnica foi aplicada em camundongos geneticamente modificados, e há alguns sinais de rejuvenescimento. Um estudo mostrou sinais de um pâncreas rejuvenescido, o que é interessante pelo potencial para combater o diabetes.

Já pensou na pílula da juventude?
Bom, ela ainda é uma realidade distante, mas não impossível, de acordo com as descobertas dos cientistas da equipe de Reik.
Mas enquanto não temos a cápsula da juventude nas farmácias teremos que prevenir e combater os sinais do envelhecimento. Para isso, precisamos manter uma boa alimentação, atividades físicas e se jogar nos procedimentos estéticos minimamente invasivos para prevenção e tratamento dos sinais clínicos do envelhecimento.

Fonte: BBC News > Clique aqui para ver

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